domingo, 24 de janeiro de 2010

Djavan: Coisa de acender (1992)

Apenas idéias soltas...
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Não tenho muito o que falar hoje. Na verdade, até tenho, mas penso que não é momento certo. Preciso antes fazer uma preparação para o assunto que gostaria de discorrer. Assim, é com a finalidade de satisfazer tal objetivo que realizo esta postagem. Portanto, não esperem nada além de algumas idéias soltas ao longo deste texto.
De qualquer modo, tenho uma novidade em relação à organização do Jossa Blog. Conforme prometido na primeira postagem do ano, organizei uma série de etiquetas (tags) por artistas. Todavia, devo ressaltar que a organização do índice não ocorre de forma usual.
Em geral, os blogs sobre música organizam suas obras conforme os artistas em foco, ou seja, indicando apenas o nome daqueles cujos nomes aparecem na capa dos álbuns. Aqui, porém, pretendo fazer um índice um pouco mais profundo. Nele estarão os nomes dos artistas principais. No entanto, também listarei os músicos "coadjuvantes", que participam das obras aqui apresentadas, sejam instrumentalistas, arranjadores ou convidados especiais. Obviamente, para que a série de etiquetas não fique muito extensa e complicada, apresentarei apenas os músicos que tenham suas obras solo já apresentadas. Também devo destacar que estão listados somente artistas brasileiros, visto que o blog tem como foco destacar tais artistas.
Vejamos um breve exemplo a fim de não restar dúvidas. Em setembro do ano passado, disponibilizei Em Som Maior, do Sambrasa Trio, cujos componentes são Hermeto Pascoal, Airto Moreira e Humberto Clayber. Em seguida, apresentei Slaves Mass, de Hermeto Pascoal. Os outros dois componentes do grupo ainda não tiveram obras solo disponibilizadas. Assim, até serem disponibilizadas obras dos outros dois artistas, constará no índice apenas o nome de Hermeto Pascoal e do grupo Sambrasa Trio.
Outro exemplo para esclarecer outra questão. Em outubro, fiz uma postagem sobre Onze sambas e uma capoeira, de Paulo Vanzolini, cujo arranjador é Toquinho. Assim, ao clicar na etiqueta referente a Toquinho, encontrar-se-á também a obra citada acima, embora este músico não participe diretamente dela.
Espero ter sido claro. Qualquer dúvida, podem perguntar.
Passemos, então, a falar sobre o álbum hoje apresentado: Coisa de acender, de Djavan. Indico esta obra por dois motivos. Primeiro, porque pretendo preparar uma postagem futura; em breve, pedirei que os seguidores deste blog retomem este disco e ouçam-no de modo diferente. Segundo, porque é um álbum muito bem trabalhado.
Aproveitando a situação, desviando rapidamente o assunto, observei há um bom tempo que poucos homens gostam de Djavan. Acredito que somente uns 10% da população masculina brasileira costuma ouvir o artista em questão. Por que será? Sinceramente, nunca entendi tal situação. Além disso, dentre estes 10%, acredito que 90% ouvem-no apenas para fazer frente diante das mulheres, uma vez que rola o boato que aquele que toca Djavan no violão consegue ficar com a mulher desejada. Se eu estiver certo, apenas 1% da população masculina aprecia de fato o trabalho do cantor.
Mas, voltando ao álbum... Gravado em 1991 e lançado no ano seguinte, Coisa de acender consiste em uma das maiores obras do cantor alagoano. Ela representa a criação de um novo estilo de MPB, influenciado pelo funk, que dá ao trabalho de Djavan um rosto próprio. Além disso, ela contém alguns de seus maiores sucessos, como 'Se...' e 'Linha do Equador'. Mas, obviamente, este último fato é uma mera consequência da qualidade do trabalho. Este conta com alguns dos melhores músicos do Brasil e... (Ops! Chega! Vou acabar falando demais... Deixemos para a postagem futura).
Entre as nove faixas, destaco o hit 'Boa noite', que carrega as principais características do estilo de música de Djavan, 'Andaluz', uma parceria com Flávia Virgínia, apresentando influências ibéricas e africanas, e 'Alívio', uma parceria com o contrabaixista Arthur Maia, que participa de toda a obra. As outra canções também são muito boas e bem trabalhadas, embora algumas já estejam saturadas devido ao grande número de exibições pela mídia.
Espero que gostem da obra. Se não gostarem, espero mudar suas opiniões futuramente, quando solicitarei que ouçam novamente este álbum. Ah... E se alguém puder me esclarecer o porquê de poucos homens gostarem de Djavan, eu também agradeço. Já ouvi algumas razões, mas gostaria de saber os motivos de cada um. E, se algum homem que acompanha este blog gostar de Djavan, por favor, comente também. De repente, eu posso estar errado quanto a essa idéia; de repente, eu posso ter pesquisado pouco. Quem sabe!?
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Ficha Técnica: Coisa de acender (1992)
Mais informações: Djavan

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